segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ementas saudáveis e económicas

O link colocado no post http://e-nutricionista.blogspot.com/2009/05/ementa-economica.html não está a funcionar pois corresponde às ementas económicas que foram lançadas no ano de 2009.

O link correcto para as ementas saudáveis e económicas lançadas pela APN este ano é:

http://www.apn.org.pt/scid/webapn/defaultArticleViewOne.asp?articleID=204&categoryID=873

Obrigada pelas visitas ao blog, fico muito feliz pelo crescente interesse dos portugueses por uma alimentação mais saudável :)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um segundo na boca...

Um estudo recentemente publicado no Journal of Nutrition and Metabolism, demonstrou que curtos períodos de excessos alimentares podem ter efeitos a longo prazo!

Nesse estudo, um grupo de indivíduos com peso saudável submeteram-se durante 4 semanas a um aumento de cerca de 70% na sua ingestão calórica, com limite de actividade física.
Durante esse período, houve um aumento ponderal médio de 6,4kg.

Um ano após este período de intervenção, os indivíduos já tinham recuperado o peso ganho. No entanto, a sua percentagem de massa gorda era superior ao valor inicial e superior aos valores do grupo de controlo.

Isto sugere que curtos períodos com uma alimentação hipercalórica e diminuição da actividade física, podem ter efeitos a longo prazo na composição corporal, dificultando o posterior controlo do peso, mesmo com uma alimentação adequada.


Para quem pretende perder ou controlar o seu peso, é importante esquecer a teoria do "compenso depois"! Uma refeição mais calórica esporadicamente é sempre permitida, mas os excessos durante uma ou duas semanas seguidas (ex. férias, Natal, etc) podem ter efeitos significativos a longo prazo!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Dia Mundial da Saúde

Arrancou hoje uma campanha da Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN) para assinalar o Dia Mundial da Saúde, a 7 de Abril, a circular por diversas caixas Multibanco por todo o país.


Nesta campanha, a APN divulga a criação de uma linha azul - 808 200 447 -, disponível de 5 a 9 de Abril (entre as 9h e as 18h), para onde se poderá ligar e tirar dúvidas sobre nutrição e alimentação ou simplesmente saber onde encontrar um nutricionista na sua zona geográfica.

Campanha no Youtube

sábado, 27 de março de 2010

Medicamento para emagrecer fora de controlo

Um estudo da Deco revela que os farmacêuticos não prestam os esclarecimentos devidos quanto à toma e aos efeitos secundários do Alli, um medicamento usado no tratamento da obesidadade que, desde o ano passado, passou a ser de venda livre.

A Associação Nacional de Farmácias aguarda o conhecimento integral do estudo para tomar uma posição. Mas vai adiantando que tem realizado acções de formação junto dos farmacêuticos especialmente voltadas para a venda de medicamentos para emagrecer e para a necessidade de prestar todos os esclarecimentos.

Duas colaboradoras da associação de defesa do consumidor deslocaram-se a 36 farmácias e 12 estabelecimentos autorizados a vender medicamentos, em Lisboa e no Porto, para comprar Alli. São magras e fora dos critérios previstos para a toma daquela comprimido.

Só cinco recusas

Apenas em cinco locais lhes foi recusada a venda. Nos restantes, o medicamento foi disponibilizado. Ninguém lhes perguntou o peso ou a altura para calcular o índice da massa corporal (IMC). O Alli só é aconselhável para pessoas com um IMC 28 ou superior e as duas colaboradores têm um IMC de 21.
Em 29 dos sítios visitados não foi feita qualquer pergunta sobre o estado de saúde das clientes, nem quanto à possibilidade de estarem a tomar outros medicamentos eventualmente incompatíveis com o Alli.
Apenas 25 esclareceram quanto à forma correcta de tomar o medicamento e 11 sobre os efeitos secundários previstos.

A Deco conclui que esta "falta de controlo na venda" pode levar a "situações de abuso". Os farmacêuticos, segundo a associação de consumidores, "não se revelam prestadores de saúde nem um filtro contra um uso incorrecto dos medicamentos". Um aspecto que a Deco considera dever "ser melhorado".

Por outro lado, a associação defende que a venda do Alli sem receita médica "é um mau princípio". E pediu um parecer ao Infarmed sobre o risco de eventuais abusos, não obtendo, até agora, qualquer resposta. Apelou, então, à Agência Europeia do Medicamento "para rever os critérios que estão na base da autorização de venda de medicamentos sem receita médica".

Fármaco só com dieta

O Infarmed afirma, em declarações à Lusa, que "não há indícios que impeçam a venda sem receita médica", lembrando que a Agência Europeia do Medicamento "avaliou" o potencial risco de "sobredosagem" ou "má utilização", concluindo "não haver indícios que obstaculizem à sua dispensa directa ao público".

O Infarmed apela, no entanto, a uma leitura atenta das informações que acompanham o medicamento e lembra que o mesmo só deve ser tomado em simultâneo com uma dieta de baixo teor calórico.

Jácome de Castro, endocrinologista, sublinha que a obesidade deve ser tratada com acompanhamento médico, mas considera o Alli seguro. O médico questiona-se também sobre o porquê da "preocupação" com este medicamento em particular e não com outros, mas admite que a venda de medicamentos sem receita "é um problema geral da saúde em Portugal".

Fonte: JN

segunda-feira, 15 de março de 2010

Chá de papaia reduz crescimento de tumores e não é toxico

O chá do extracto da folha de papaia inibe o crescimento de células cancerosas e não produz efeitos tóxicos, revela um estudo publicado no “Journal of Ethnopharmacology”.

Os poderosos efeitos anticancerígenos da papaia já foram confirmados laboratorialmente numa ampla variedade de tumores, incluindo os do útero, da mama, do fígado, do pulmão e do pâncreas.

Neste trabalho, coordenado pelo investigador Nam Dang, da University of Florida, nos EUA, em conjunto com cientistas japoneses, foram utilizados dez tipos de linhas celulares tumorais, as quais foram expostas a um extracto de papaia com diferentes concentrações durante 24 horas. Após esse período, os efeitos foram medidos e verificou-se que a concentração reduziu o crescimento dos tumores em todas as culturas. Também foi verificado que os efeitos anticancerígenos eram mais evidentes quando as células eram expostas a concentrações maiores de chá.

Contudo, segundo os cientistas, o que este estudo traz de novo reside no facto de se ter comprovado, pela primeira vez, que o extracto de folha de papaia estimula a produção de moléculas sinalizadoras denominadas de citoquinas tipo Th1, essenciais na regulação do sistema imunitário por ajudarem na luta directa contra os tumores.

Além disso, o facto de o extracto da papaia não possuir qualquer efeito tóxico nas células normais evita uma consequência devastadora comum em muitas terapias antitumorais.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Consulta de Cessação Tabágica

O apoio de um nutricionista é fundamental numa equipa multidisciplinar de Consulta de Cessação Tabágica.

No Centro de Saúde do Bom Jesus (Funchal) esta consulta está implementada, com sucesso, desde 2005 e conta com o apoio da nutricionista Dra. Joana Afonso.

Para mais informações, consulte a Revista Toxicodependências do IDT - nº 3 de 2009.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Alimentação na menopausa

A menopausa é um processo biológico que se caracteriza pelo final do período fértil da mulher e ocorre normalmente a partir dos 40 anos de idade.
Esta fase da vida da mulher caracteriza-se por uma série de alterações fisiológicas provocadas pela redução dos níveis de estrogéneos. Os sintomas mais frequentes são os “calores e afrontamentos”, a irritabilidade e a ansiedade.

Do ponto de vista nutricional, esta é uma fase em que se torna ainda mais importante ter uma alimentação equilibrada, pois o organismo da mulher torna-se cada vez menos “resistente” aos erros alimentares do dia-a-dia. Com a diminuição dos níveis de estrogéneos, o aumento de peso é muito frequente e a distribuição da gordura corporal sofre alterações, levando a um aumento do volume abdominal. Com as alterações hormonais na menopausa é frequente notar-se também o aparecimento ou agravamento de patologias como a dislipidemia (níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos), a hipertensão, a diabetes e a osteoporose.

Mas isto não significa que a menopausa tem que ser um drama! De facto, todos estes problemas podem ser prevenidos ou ter melhorias muito significativas com alguns cuidados alimentares:

- Reduza a ingestão de alimentos muito calóricos (bolos, produtos de pastelaria, fritos, enchidos...) – as suas necessidades energéticas diminuem nesta fase, logo é natural que tenha que “comer menos do que comia” para conseguir manter o seu peso;

- Aumente o consumo de peixe rico em ómega 3 (salmão, sardinha, atum cavala) – ajudam a prevenir as doenças cardiovasculares;

- Diminua drasticamente o consumo de sal – para além de prejudicar a sua tensão arterial, o excesso de sal favorece a retenção de líquidos, problema muito frequente após a menopausa;

- Não esqueça os produtos lácteos magros – ricos em cálcio e vitamina D, fundamentais na prevenção da osteoporose. Se não gosta ou não pode consumir leite de vaca, opte pelos iogurtes magros ou pelo leite de soja enriquecido com cálcio;

- Diminua a ingestão de cafeína (café, colas, chá preto, chá verde) e de álcool – podem aumentar a perda de cálcio na urina e nas fezes;

- Introduza sementes de linhaça na sua alimentação – ajudam nos sintomas da menopausa, regulam o trânsito intestinal e são muito ricas em ómega 3;

- Inclua a soja no seu dia-a-dia e aconselhe-se com um profissional de saúde sobre a possibilidade de tomar um suplemento de isoflavonas de soja para controlo dos sintomas da menopausa


Soja com cogumelos e verduras

Ingredientes (para 4 pessoas):
2 chávenas de soja em cubos
4 chávenas de água
azeite q.b
1 cebola grande
2 dentes de alho
sal q.b
1 folha de louro
1 chávena de molho tomate ou tomate bem picado
100g cogumelos
2 chávenas de legumes (ervilhas, feijão-verde, milho, etc)

Preparação: Colocas a soja de molho durante cerca de meia-hora, sendo a água o dobro da soja. Num tacho faz um refogado com um pouco de azeite, a cebola picada, alho picado e sal. Depois, junta o molho de tomate ou o tomate picado e uma folha de louro. Acrescenta os cubos de soja demolhados e os cogumelos. De seguida adiciona os legumes (escolhe os legumes a teu gosto, tanto podem ser frescos como congelados), por exemplo ervilhas, feijão-verde, milho, cenoura, rebentos de soja, etc.Acrescenta água até cobrir os legumes e, quando estiver a ferver, põe em lume brando cerca de 15 minutos.

Sugestão: Como acompanhamento, podes juntar ao molho de soja e verduras batatas aos cubos. Mas também podes acompanhar com massa ou arroz cozidos à parte.

Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org/receitas/Article-19-Soja%2Bcom%2Bcogumelos%2Be%2Bverduras.html

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O poder da mente na perda de peso

É daquelas pessoas que não conseguem resistir a um bolo, uma nata, batatas fritas, um pão cheio de manteiga, etc?

O terapeuta americano Tom Kersting desenvolveu um método, semelhante à hipnose, que tem como objectivo moldar a mente dos seus pacientes de forma a que estes passem a repudiar certos alimentos! Enquanto os pacientes estão em hipnose, são-lhes repetidas mensagens depreciativas sobre determinados alimentos.

Que eu saiba, este método ainda não chegou ao nosso país, mas porque não tentar fazer o mesmo sozinho?

Sente-se confortavelmente, feche os olhos e respire profundamente. Quando estiver bem relaxado, pense nos alimentos hipercalóricos que adora e sabe que não deve comer frequentemente. Depois associe esses alimentos a um sabor que considere mesmo muito desagradável - um xarope da tosse muito amargo, por exemplo! Imagine-se a comer um doce e a sentir o sabor amargo do xarope. Visualize a situação!

Se fizer isto repetidamente, o seu cérebro vai acabar por assimilar essa informação. Você vai finalmente conseguir passar numa montra de uma pastelaria e seguir em frente, sem sentir qualquer desejo por aqueles alimentos.

Isto sim seria verdadeiramente fazer dieta sem qualquer tipo de sacrifício :)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Alimentação emocional

Tem excesso de peso e as suas escolhas alimentares não são as melhores?

Já tentou fazer mil e uma dietas e nenhuma resultou?

Fez promessas de Ano Novo em relação à sua alimentação e não está a conseguir cumpri-las?

Se se enquadra numa ou em várias destas situações, acredite que não está sozinho!
A grande maioria das pessoas tem uma enorme dificuldade em mudar o seu estilo de vida e começar a ter hábitos alimentares mais saudáveis. Mesmo com o apoio de um nutricionista, a resistência à mudança e a dificuldade em cumprir o plano alimentar prescrito levam muitas pessoas a desistir dos seus objectivos de perda de peso, prejudicando seriamente a sua saúde...

Quando penso nas minhas consultas, vejo que o mesmo método de emagrecimento leva a resultados fantásticos em algumas pessoas e a uma ausência total de resultados noutras.

Já se questionou porque é que algumas pessoas conseguem perder peso com sucesso enquanto que outras passam a vida toda a tentar sem o conseguir?

A resposta poderá estar na "alimentação emocional".

Este conceito relaciona as nossas emoções com as nossas escolhas alimentares. Eis alguns exemplos:

- ter menos apetite quando se está apaixonado;

- "devorar" alimentos hipercalóricos porque o dia correu mal;

- deixar totalmente de comer quando se está de luto...

Estas situações sempre existiram mas, hoje em dia, a tendência é "esconder" e "mascarar" as nossas emoções. Isso reflecte-se, por exemplo, no elevadíssimo consumo de antidepressivos - a maioria das pessoas prefere tomar medicação a fazer psicoterapia e lidar verdadeiramente com as suas emoções.

Sente uma necessidade enorme de comer doces? Nunca se sente verdadeiramente saciado, mesmo após uma refeição excessiva? Aquilo que sente não é fome nem apetite, é uma "fome emocional" que está frequentemente associada aos seguintes alimentos:

- gelados e queijo: necessidade de preenher um vazio;

- pão e açúcares: necessidade de conforto e tranquilidade;

- chocolate: falta de amor, sentimento de rejeição;

- alimentos salgados: raiva, stress e ansiedade.

Para ultrapassar estas situações, precisa de aprender a identificá-las, a perceber quais as situações que o levam a comer determinados alimentos. Depois, terá que aprender a canalizar as suas emoções para outras áreas que não a comida: exercício físico, yoga, massagens de relaxamento, psicoterapia, ...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Alergia ao níquel

A alergia ao níquel manifesta-se normalmente como uma alergia de contacto, surgindo na pele um prurido, vermelhidão e umas pequenas vesículas. É muito frequente nas orelhas perfuradas e nas mãos.



Esta alergia surge após um contacto continuado com este metal e é muito frequente na população, principalmente nas mulheres, dado que este metal é muito usado no fabrico de jóias e bijuterias, existindo também nas moedas, utensílios de cozinha e até nos telemóveis!